c.e.m

Programa

não ballet

não ballet
Não Ballet

Com Sofia Neuparth 

De 6 de Outubro a Dezembro

Segundas e Quintas das 17h30 às 19h

ATENÇÃO!!! No mês de Outubro qualquer pessoa com ou sem experiência de ballet é convidada a entrar mas, como vamos marcar cada exercício para podermos trabalhar por dentro do movimento com rigor e alegria, não será boa ideia vir experimentar depois disso.

não ballet (scroll down for english)

chamo “não ballet” por respeito aos grandes com quem aprendi ballet (como o querido tony hulbert e madame violette quenolle, com quem estive mais tempo, ou jorge garcia, yuri grigoriev, maria luisa carles, teresa rego chaves, anna mascolo…) sendo que o que trago é a possibilidade dessa linguagem atravessar movimento no corpo “qualquer”. sem requisitos de configurações anatómicas específicas, longe da ideia de competição ou de “pertencer ao conjunto de pessoas especiais que fazem ballet” e ainda mais longe do desejo de vir a “desenhar” ou formatar corpos.

o ballet tem uma forma aristocrática e elitista que não aprecio de todo e que não ressoará nestes encontros.

a dança, a poesia do gesto, aparece no corpo e é nutrida pelo corpo que se dedica a deixar aparecer dança cada dia. para mim o ballet não é aquela linguagem que quem quer dançar tem que saber “dominar”…antes pelo contrário, muitas de nós fecham-se nessa linguagem e deixam de escutar a dança que são. não quero nunca apontar caminhos únicos! talvez tivesse tido a sorte de não ter nascido com uma possibilidade corpórea balletica. não foi uma “luta” para mim dançar ballet, foi uma aprendizagem que exigiu que estudasse, que experimentasse e que fosse reconhecendo quando o movimento em determinado corpo está a passar para fazer aparecer determinado gesto ou quando esse “gesto” ou aquele passo está a ser forçado de fora para dentro, magoando, lesionando, destruindo o aparecer da dança.

estou sempre muito atenta a cada umaum, não vou corrigir cada momento e deixo passar o tempo e a dança até que se faça possível apontar determinado desvio ao fluxo que está a ser praticado, alguma consideração, tão diferente para cada umaum de nós, que possa iluminar a descoberta. acredito que o próprio movimento ensina!

o desenho dos exercícios trazem esse desejo de deixar sentir movimento.

neste momento não tenho o acompanhamento precioso de alguém ao piano que se alinha com as propostas rítmicas e melódicas de cada exercício. vou trazendo composições ou arranjos de quem se dedica a tocar para aulas de ballet e sempre nomeio as fontes, parece-me um trabalho rico e generoso ao ser disponibilizado tão livremente para quem o aprecia. vamos experimentando.

não ballet

I call it “non-ballet” out of respect for the greats with whom I learned ballet (like dear tony hulbert and madame violette quenolle, with whom I spent the most time, or jorge garcia, yuri grigoriev, maria luisa carles, teresa rego chaves, anna mascolo…) knowing that what I bring is the possibility of this language going through movement in the “any” body. without requirements of specific anatomical configurations, far from the idea of competition or of “belonging to the group of special people who do ballet” and even further from the desire to come to “draw” or shape bodies.

ballet has an aristocratic and elitist form that I don’t like at all and will not resonate in these encounters.

dance, the poetry of gesture, appears in the body and is nourished by the body that is dedicated to letting dance appear every day. for me ballet is not that language that those who want to dance have to know how to “master”… on the contrary, many of us close ourselves in that language and stop listening to the dance we are. I don’t ever want to point out unique paths! perhaps I was lucky not to have been born with a corporeal balletic body. it was not a “fight” for me to dance ballet, it was an apprenticeship that required me to study, to experiment and to recognize when the movement in a certain body is passing to make a certain gesture appear or when that “gesture” or that step is being forced from the outside in, hurting, injuring, destroying the appearance of the dance.

I am always very attentive to each one, I will not correct each moment and let the time and the dance pass until it becomes possible to point out a certain deviation from the flow that is being practiced, some consideration, so different for each one of us, that it may light up the discovery. I believe that the movement itself teaches!

the design of the exercises bring this desire to feel movement.

at the moment I don’t have the precious accompaniment of someone at the piano that aligns with the rhythmic and melodic proposals of each exercise. I bring compositions or arrangements from those who are dedicated to playing for ballet classes and I always name the sources, it seems to me a rich and generous work to be made available so freely to those who appreciate it. Let’s keep experimenting, what is life if not an experience?

Bio sofia: https://c-e-m.org/equipa/sofia-neuparth/

Na foto um momento de dança com dois seres mágicos (o léo e a faye na casa c.e.m – centro em movimento)”

Valor: 1 x semana: 30€

           2 x semana: 50€

Mais informações e inscrições:

cem@c-e-m.org

21 8871763 – 91 9708336

c.e.m – centro em movimento

Rua dos Fanqueiros, nº 150 – 1º

Lisboa

Valor: 60