Os grupos de estudo do c.e.m são encontros regulares abertos a quem queira participar, de acesso livre, e que se dedicam a trazer ao encontro e discussão determinadas áreas de questionamento a partir de leituras, escritas, conversas e outras formas de comunicação. Para a temporada de 2018-2021 prevemos a existência de 4 formas diversas de grupos de estudo com ritmos, perguntas e cadências diferentes: Os Petiscos para Demoradores, as Leituras e Outras Manualidades, o Corpo que aprende a Criar e os Encontros e Seminários com especialistas em diversas áreas do Conhecimento
Estes espaços de encontro têm a característica de operar em várias dimensões, por um lado mantêm o nível de pensamento e auto-reconfiguração do c.e.m sempre vivos, por outro entretecem dimensões diversas do saber provocando uma constante afinação de fazeres, por outro ainda potenciam a circulação e comunhão de profissionais com valências muito diversas numa ambiência informal onde a dimensão humana é muito acarinhada, por outro ainda alimentam o apuramento do discurso crítico das equipas e colaboradores do c.e.m.
O comentário de Maria Filomena Molder, que colabora com o c.e.m há 8 anos, é bastante revelador da riqueza pluri-facetada desses encontros: “Desde há oito anos que colaboro regularmente nesse âmbito, desenvolvendo temas filosóficos de natureza estética e a receptividade atenta e participativa, que encontro sempre, tem uma dupla natureza: por um lado, eu própria fico a compreender melhor aquilo que estou a comunicar; por outro lado, os efeitos dessas sessões são observáveis no cem pelo modo como repensam o corpo e o movimento o que se repercute nas actividades criativas em curso.”
Queremos abrir uma regularidade nos encontros que pensam e discutem questões que vão aparecendo no próprio exercício da programação do c.e.m a cada temporada. Apurar a capacidade de sentir-pensar-fazer. Dar a conhecer autores-pensadores (em presença ou através das suas obras) incontornáveis na contemporaneidade de forma a alimentar a capacidade contemplativa e crítica que nos permite ir afinando o ser-estar-fazer em comum e abre brechas na geração de outras formas de vida mais sustentáveis e inter-escutantes.