Patricia Barata
Patrícia Barata (1985) é artista transdisciplinar e investigadora do cruzamento ‘criação-comunicação’, pelo movimento, o gesto, a imagem, a escrita e o som.
Nascida em Lisboa e vivendo em áreas próximas como as de Oeiras e São Domingos de Rana, o seu percurso académico passou pela licenciatura em Design Visual (IADE 07, Lisboa), abraçou a Fotografia desde a adolescência até ao momento presente e posteriormente acabando por dedicar-se ao design visual, digital e direção artística por mais de uma década em Estúdios Criativos (PT, IT, IE).
Foi integrando, desde pequenina, e em paralelo, as práticas de corpo e movimento, o nadar, dançar, brincar e improvisar, assim como a escrita livre e dando abertura posterior á escuta-consciência terapêutica das mãos.
Entre aprofundamentos esteve em contato com os Estudos Jungianos (com Jasbinder Garnermann), Shamismo Celta e Estudos Transpessoais (com Martin Duffy & Annette Peard), na Irlanda, onde se relacionou com essa ventania viajante. Diversos formatos de iniciação, incluindo yoga, meditação e massagem de relaxamento/terapêutico aconteceram ao longo dos anos.
Na biodiversidade e deformação da expressão e pesquisa surgiram acompanhamentos nas artes performativas e nos estudos do corpo, energia e consciência, somático, movimento – encontros que foram e vão sendo tecidos em coragem com Sofia Neuparth (Dança, Comunicação, c.e.m.), Fausto Matias (Artes Performativas, Yoga, Contact Improvisation), Francisca Almeida (Sintergética), Margarida Agostinho, Aldara Bizarro, Pedro Paz, Peter Dietz, Verediana Nascimento.
Frequentou o curso intensivo de formação O RISCO DA DANÇA no c.e.m – centro em movimento (Lisboa), deu o mergulho e confiou na FIA (Investigação/Fiação nos estudos do Corpo do Movimento e do Comum) e caminhou na proposta DEMORA (Experiência da Cidade em Corpo) seguido por um período de experimentação, comunicação e criação no mesmo centro de investigação. A travessia deu-se ao encontro do FESTIVAL PEDRAS com pessoas e lugares e Pedras Documentação.
Em amor abriu oficinas à comunidade, onde o seu trabalho incorpora a preferência a uma abordagem experiencial e com suportes anímicos de interação, fílmicos, fotográficos, sonoros, orais, escritos, performativos: como em “semente corpo som”, “Escuta que Move Palavra” e “Editing the Moment” (2022-2024).
Participou/a igualmente no ajuntamento Pátio e Palco Experimental, em Lisboa, fotógrafa da Plataforma de Performances (Partícula no Açúcar), integra a equipa Arrábida Dance Labs e o c.e.m. centro em movimento de Lisboa com documentação, investigação e criação.
Apresentou recentemente a foto-performance e instalação “FOTO-DANÇA” que seguiu pela rua das hortas na Vila Dias, o escrito “Eu Sou o Tempo” e videodança “Oregãos ao vento” (Festival Pedras e Palco Experimental, Lisboa 2024).
Destaca também os seguintes acontecimentos: Aparições, uma ondulacriação recorrente com Fausto Matias e Cellular Regeneration, uma arte sonora que integrou a cocriação Tintas Juntas (2021), sonoridade que em 2025 viaja de autocarro nos Trajetos Comunicantes Braga 25 Capital Portuguesa da Cultura.
Patrícia continuamente fomenta transformar e deformar a sua pesquisa e convite a grupos intergeracionais e na relação tal como com “seed sound body / semente corpo som”, entre outros, enquanto práticas genuínas de movimento, gesto, natureza, a própria comunicação e expressão. Algumas jardinagens que vão sendo caminho estão presentes em www.patriciabarata.com