Luz da Camara
Luz da Camara, performer.
Diplomada em Gestão das Artes (INA) e Estudos de Teatro (FLUL). Estudou Electroacústica com Luís Filipe Pires (1974) e Musicologia curso dirigido por Jorge Peixinho (1975). Estreou-se no teatro de revista Ádoque como actriz bailarina (1977). Integrou o Taller de Investigaciones Teatrales Latino-Americanas –TITLA- orientado por Juan Uviedo trabalhando entre a Argentina e Guatemala. Faz parte da rede CEM (www.c-e-m.org) desde 1998, onde pesquisa sobre produção de atmosferas a que chamou (des)teceres e que tem desenvolvido consistentemente, quer em criações e interpretações, quer no trabalho com comunidades . Trabalhou com Luís Castro, Sofia Neuparth, Lúcia Sigalho, Miguel Loureiro, Bruno Bravo, o grupo holandês DOOD PAARD (“Answer me” www.doodpaard.nl/project/8/ ). Trabalha em continuidade com a comunidade, destacando: Estabelecimento Prisional de Tires (2000 a 2005), Crinabel Lumiar (2007/2008) que originou a performance/ instalação “Ao fim, ao cabo e ao resto…” ( www.eaoresto.blogspot.com/ ), o acompanhamento na banda de jazz da Ajudautismo (2006/2009) Colaboração com o projecto intergeracional TOCA/2011 subsidiado pela FC Gulbenkian, onde produziu, entre outras coisas, uma rádio novela cruzando população sénior, jovens em risco e mulheres em contexto de prostituição de rua (http://soundcloud.com/projetotoca/tracks ). Desde 2011 vive no Alentejo, onde tem trabalhado com população sénior apresentando as performances “AMOR. Fantasias e Enleios”, “tOCADA… no estendal.” e “deixei o enxoval nas paredes”(Academia Sénior de Estremoz). Criou “Antigona, o que se passa na sua cabeça?” (Associação a.m.o.r.), que não chegou a estrear por razões pandémicas. Participou como residente no festival ATALAIA Artes Perfomativas 2015 “lar doce lar. Direito ao tédio.” e produziu uma radio novela “Coisa Ruim” ( https://soundcloud.com/mariacamara50/coisaruim-cap1 ) criação em conjunto com os utentes da Misericórdia de Evoramonte/ 2014. Participou todos os anos no festival Pedras, com instalações sonoras, exposições ou performances. Neste momento em digressão a performance “Solo”, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, que já se apresentou em Estremoz, Redondo, Alandroal, Malaposta, Serpa, e em finais de Outubro se apresentou em Lisboa, no Teatro do Bairro. Em 2024 e 2025 co-criou com Isadora Dantas e Nuno Torres (des)teceres, acompanhada de Carlos Lima e Fabrice Ziegler com apoio da GDA, CCDR_Alentejo, Baal 17 e c.e.m – centro em movimento. Efectuamos 3 residencias no CA – Cultura Viva, Serpa e uma no c.e.m –centro em moimento, Lisboa. Apresentámos a 1ª fase do projecto no CA – Cultura Viva em Serpa, n’ a bruxa Teatro Évora, e no c.e.m. Seguiram-se as oficinas em Maio com a Cercibeja e a Academia Sénior de Serpa que contaminaram o processo criativo, resultando numa espécie de sonho onde as gentes com quem nos fomos cruzando apareceram de forma mais ou menos visível. Primeiro no quintal do CA – Cultura Viva (Serpa) e agora de novo n’a bruxa Teatro (Évora). Escreve, entre outras coisas, Guias de Viagens a pé