Henrique Antão
Artista, engenheiro e investigador do movimento, do som e do corpo. O movimento embrionário e dos primeiros anos de vida é ponto de encontro e de partida para questionamentos transversais à ecologia humana, movidos pela possibilidade de uma boa convivência. Através da pesquisa experiencial em práticas de escuta sensorial em movimento, procura re-centrar a sensibilidade, o jogo e a criação artística enquanto forças motrizes de um bem-estar em transformação.
Mestrado em Engenharia Electrónica e Telecomunicações pela Universidade de Aveiro em parceria com a Technische Universität Hamburg (2014), prossegue a sua formação académica em estudos de som e imagem no mestrado Sound/Vision na Hamburg University of Applied Sciences (2017), estudos curatoriais e pensamento crítico com Bonaventure Soh Bejeng Ndikung no mestrado Spatial Strategies na Weißensee Academy of Art Berlin (2022) e completa em 2023 uma formação profissional em Pedadogia Somática para a Infância e Adolescência, no programa C.A.R.E. da Somatische Akademie Berlin.
Enquanto artista do som, teve a oportunidade de criar espaços sónicos para a conferência The Live Legacy Project: Correspondences between German Contemporary Dance and the Judson Dance Theater Movement (Düsseldorf 2014), DanceKiosk-Hamburg (2016), Ponderosa Unfestival (Brandenburg 2020), SAVVY Contemporary (Berlim 2020).
Vive na Alemanha entre 2011 e 2023, onde tem a oportunidade de contactar e ressoar com o trabalho de professores, pensadores e artistas do movimento destacando Tex Hobijn, Pauline de Groot, Angela Guerreiro, Bernardo Chatillon, Eva Karczag, Ka Rustler, Adalisa Menghini, Bonnie Bainbridge Cohen, Trude Cone, Peter Pleyer.
Integrou a estrutura de investigação artística AND Lab durante 2024 no apoio à direcção de Fernanda Eugénio.
Desde 2025 faz parte do grupo de investigadores do c.e.m. – centro em movimento após uma temporada de estudo com Sofia Neuparth, Margarida Agostinho e Mariana Lemos, durante a qual integra os programas de investigação Risco da Dança, FIA e DEMORA. Actualmente dedica-se a ajardinar o centro de documentação do c.e.m.