c.e.m

Pessoas do c.e.m

Fernando Ramalho

 (Lisboa, 1975) é músico e produtor em diversos projetos musicais e sonoros, bem como tem trabalhado no cruzamento interdisciplinar com as áreas como a poesia, o vídeo ou a dança.

Entre os seus trabalhos musicais destaca-se Berlau, um projecto que, desde 2014, se move por vários campos musicais e sonoros experimentais, da exploração do drone ao trabalho com field recordings ou à livre improvisação. Os trabalhos Meta-Sonorização: em Diálogo com Ana Hatherly (2017) e Oito Madrigais e uma Natureza Morta (2018) dialogam com a poesia de Ana Hatherly e Inês Lourenço, e Abro-vos a Casa numa interrogação (2020) com textos de Maria Gabriela Llansol. Tem vindo a trabalhar na performance Tocata Contrassexual, a partir dos escritos de Paul B. Preciado. http://berlau.bandcamp.com

Trabalhou, em 2016/2017, com a coreógrafa Valentina Parravicini e o artista de vídeo Play Bleu no Ruí(n)do, um projecto que cruza dança, arte sonora e vídeo.

Trabalha com a investigadora Ana Moya Pellitero e o ilustrador Lorde Mantraste no projecto de investigação sonora Inter-Rumores, selecionado em 2019 para o Festival Next Stop Lisboa.

Produziu as peças sonoras para os percursos performativos «Partituras para ir» e «A cada passo, uma constelação» (2019, direcção artística de Joana Braga), inseridos no projecto Matéria para Escavação Futura que tem curadoria de Joana Braga e Ana Jara. Participou, em 2021, a exposição integrada no mesmo projecto, com a instalação sonora Fonografia do Cuidado.

Integrou a equipa de criação de Sarar, conferência/performance de Sara Goulart, em 2021.

Publicou os livros A Palha dos Dias (2020), Relatório de Cinzas ou a Falência da Social-Democracia (2021) e Linha Vermelha/Linha Negra (2022).

Outros trabalhos dispersos e colaborações pontuais podem ser escutados em http://soundcloud.com/fernando-ramalho-1