c.e.m

Pessoas do c.e.m

Cristina Vilhena

Produtora faz o acompanhamento e produção de todas as práticas do c.e.m e do projeto pedras em cada temporada desde 1999.

Nasceu em 1975. Iniciou o seu percurso laboral em Sines a desempenhar funções de telefonista, secretariado e mais tarde de secretariado técnico em empresas de metalomecânica (Compelmada Internacional e Instituto Italiano della Saldatura) 1993-1999, enquanto atuava no Teatro do Mar como atriz e performer sob a direção de Julieta Aurora Santos. Esta dupla trajetória contribuiu para integrar a equipa do c.e.m – centro em movimento desde 1999 onde começou por dirigir a produção da programação regular e dos programas de Investigação artística, Zona Z e mais tarde a FIA – Formação Intensiva Acompanhada, O Risco da Dança e a Demora. Destaca no seu percurso profissional o desafio de programas como Futuro a 100% – repensar a Arte na era das novas tecnologias (2000), S(e)m autor-Festival no teatro da Trindade em que os artistas intervenientes não revelavam a autoria dos trabalhos (2001), o Projecto Memória “Relva no Camões”, (2007) e 100horas de conversa (1999/2011), onde as fronteiras entre produção e criação muitas vezes se diluem. Fez a direção de produção de todas as edições das Noites de S. Bento realizadas pelo c.e.m entre 2001/2008. Executa o tratamento de informação da programação, assim como a respetiva divulgação e estabelece as relações nacionais e internacionais e o acompanhamento de estágios profissionais no c.e.m.

Produz e acompanha todas as criações de Sofia Neuparth, onde destaca a circulação de “SOPRO” (Lisboa-Castelo Branco-Torres Novas-Paris-Sines-Funchal-Covilhã) 2017-2018.

Produz e acompanha e/ou apoia a produção de profissionais e investigadores do c.e.m, onde destaca: “The Green Man” Peter Michael Dietz e Play Bleu 2016-2018; “R(u)indo”, “IN” e “Rosinha” de Valentina Parravicini 2016-2021; “Ya, Walk! Talk!! de Dally Schwarz e Marcos Aganju 2021, “O Nome Mais Belo do Medo” de Sofia Ó 2022; “Sete Poemas” de Isadora Dantas 2022, entre tantos outros e destaca ainda a produção executiva dos vídeo-clips do álbum “Tudo começa quando explode” de Raul Misturada 2021.

Faz a direção de produção do evento Pedras desde 2005, bem como dos acontecimentos artísticos e conferências inerentes ao projeto que inclui a logística de relação e produção para a vinda de investigadores e artistas nacionais e estrangeiros e integra as equipas do Pedras desenvolvendo uma grande especificidade nas relações de proximidade com as populações locais.

Acompanha e desenvolve trabalho regularmente com pessoas com necessidades especiais.

Fez parte da equipa de formadores da FIA com um laboratório sobre produção, cujo foco principal é a produção relacional.

Colaborou e apoiou a produção de vários projetos musicais onde destaca: “Quinteto Jazz de Lisboa” com Zé Carvalho, “Lundum Ensemble” com Miguel Pyrrait e “Innermotion Trio” com Marco Santos.
Integrou a equipa de produção executiva do Festival TODOS – Caminhada de Culturas de 2009 a 2011, sob a direção de Madalena Victorino.
Colabora com Maria Belo Costa e a estrutura “Pé de Pano-Projetos Culturais” desde 2016, onde a partilha de pensamento e a ativação de estratégias de ação e planeamento são uma constante e destaca a colaboração na idealização, programação e produção de todas as edições do VIDE-Festival de Artes pela Rua, realizado em Castelo de Vide e Póvoa e Meadas desde Agosto 2021.