azuLABula
azuLABula é bailarina, performer, arquiteta/urbanista, mestre em arquitetura ambas pela FAU/UFRJ. Sua pesquisa visa produzir dispositivos para o encontro através do movimento atuando num campo híbrido entre a dança, o corpo, o espaço e a materialidade que nos cerca, tanto em objetos como figurinos.
Suas performances têm habitado as ruas de Rio e Lisboa e espaços experimentais (https://vimeo.com/azulabula)
No ano de 2020 teve três trabalhos em vídeo contemplados em editais (Funarte e UFJF) : Limites, entravessias #1 e casulos interurbanos.
Em 2019 esteve no tempo de mergulho no c.e.m (centro em movimento) em Lisboa, onde intensificou sua investigação.
Em Lisboa participou também de uma semana intensiva com os bailarinos Laura Aris, Helder Seabra (wim vandekeybus) e Roberto Olivan da P.a.r.t.s (Belgica). Também esteve presente no seminário Dança em situação: coreopolítica e neo-autoritarismo de Andre Lepecki, professor de performance da N.Y.U.
Em 2018 foi selecionada para participar do curso teórico/prático do Transincorporados da UFRJ que aconteceu no MAR do Rio de Janeiro e também no Espaço transdisciplinar de pesquisa e criação em Performance da UERJ.
Atualmente participa de um grupo de experimentação em artes guiado pelo artista plástico Cadu e Arthur Chaves.
Sua produção encontra algumas multifurcações: seu trabalho enquanto azuLABula (corpo de um), seu projeto Luizaeana desenvolvido com a artista Luiza Furtado (corpo de dois) e um projeto chamado entravessamentos com os bailarinos Thalita Reis, Renato de Alvarenga e direção de Amália Lima (corpo coletivo).
Foi professora substituta da UFRJ e deu aula no senai-cetiqt, ambos em projetos de interior. Dentro do universo de arquitetura de interiores atuou desenvolvendo dezenas de projetos residenciais e comerciais.
Trabalhou na marca de confecção de roupas Yes,Brazil desenvolvendo tanto projetos de arquitetura e programação visual, assim como figurinos, peças de vestuário e objetos de vitrine. Essa experiência fortaleceu a relação corpo/pele que permeia sua pesquisa performática.
Como bailarina iniciou seus estudos com Tatiana Leskova, participou do grupo nós da dança de Regina Sauer, fez diversas participações em programas de televisão como novelas, minisséries e programas de auditório, além da comissão de frente no carnaval do Rio de Janeiro em escolas, como Mangueira (Deborah Colker) e Beija Flor (Milton Cunha).
Foram necessárias quatro gestações para que a costura entre corpos, arte, arquitetura e dança se consolidassem. Foi a intensidade dessa experiência única chamada maternidade que indicou o próprio corpo como suporte investigativo apontando o desejo de um corpo adulto brincante, ativo, social e político: arte é educação.