c.e.m

Pessoas do c.e.m

Alex Mogly

Nasci em Madrid, onde participo do movimento social de ocupação, vivendo em casas abandonadas e reciclando espaços para criar centros sociais para o bairro, Lavapiés.
Viajo a Índia, o Nepal, o Tibete, a China e o Paquistão por um ano, dedicando-me a fotografia em preto e branco.
Venho a Lisboa e estudo na Maumaus (Escola de Artes Visuais) e no CEM-Centro Em Movimento (Centro Multidisciplinar de Artes).
No CEM torno-me responsável pela área da imagem, filmando os eventos, como designer gráfico, orientador da F.I.A (Formação Intensiva Acompanhada) e criador audiovisual. Fiz Cursos em direcção de documentário, guionismo para cinema e TV, novas tecnologias, vídeo-dança, vídeo-edição, antropologia, antropologia visual, filme etnográfico …
Como documentarista e vídeo artista trabalhei com bailarinas, artistas visuais, invisuais, coreógrafas, actores, jovens das favelas (São Paulo), prostitutas, indígenas, autistas, performers, … Fotografia premiada na “Maratona Fotográfica” de Lisboa, 2000.
Participo em exposições, Festivais, projectos sociais, performances e espectáculos.
O meu percurso destaco os trabalhos realizados com Ainhoa Vidal, Sofia Neuparth, Madalena Vitorino, Max Rosenheim, Amélia Bentes, Marina Navais. Participei do festival sócio-artístico Pedras d’água, com o projecto olhares nómadas, apresentando documentários em diferentes espaços de Lisboa (Hospital Miguel Bombarda, Cinema São Jorge, Convento Corpus Christi …)
Em 2004, crio o projecto Olhares Nómadas, que, em colaboração com ONG’s, já foi desenvolvido com jovens “em risco” de Heliópolis (favela em São Paulo), com prostitutas (Lisboa), com os artistas da rua Augusta, numa aldeia Gnawa (Khamlia) no Saara, com a FIA (Formação Intensiva do CEM), em bairros africanos da periferia de Lisboa em fase de demolição (Quinta da serra, Fim do Mundo) e em Ásia (Japão _ Índia)