c.e.m

Outras criações

Corpos que escrevem no Chão

Corpos que escrevem no Chão é uma proposta de atmosfera performativa de corpos escreventes que pode ser comunicada em espaços da rua, em galerias ou bibliotecas. Esta instalação potencía o silêncio daí a escolha do espaço para comunicação ser preciosa.

Margarida Agostinho é responsável pela gestão artística do cem-centro em movimento e dedica-se à investigação em corpo-escrita, prática que dirige no cem junto dos pesquisadores-artistas e estudantes que o frequentam e que tem experimentado nos mais variados contextos.

Corpos que escrevem no chão propõe uma proposta de atmosfera performativa que procura trazer ao visível o estado de escrita que emerge do entre-os-corpos implicados em escrever como acção aberta ao mundo.

Pondo a ênfase não no que “escrevemos” mas em “quem vamos sendo enquanto escrevemos” apercebemo-nos de um estado que traz por si próprio a pertinência do que quer ser escrito sendo o corpo o filtro implicado desse conteúdo. Esse corpo é um corpo em ressonância com outros corpos, permeabilizando-se nas transformações e nas qualidades de paisagem que a relação com o outro, com o mundo e com a sua própria escrita vai trazendo. Sendo a escrita uma actividade considerada solitária ela é nesta proposta acedida numa solidão acompanhada, estando cada performer ao mesmo tempo profundamente implicado no seu laço próprio com o mundo e simultaneamente aberto às transformações de paisagens internas que o outro potencia.

Teaser Corpos que escrevem no Chão: